Padilha diz que 'grupos de WhatsApp' impediram fim da greve - Resultado Antecipado
Padilha culpou os grupos de WhatsApp

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, culpou os “grupos de WhatsApp” pela tímida desmobilização da greve dos caminhoneiros após o acordo celebrado entre o governo e entidades que representam a categoria na quinta-feira (24).

Durante a coletiva, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (25), Padilha disse que o “acordo está rendendo seus frutos”, mas que a mobilização pelo WhatsApp interferiu no apelo feito pelos representantes da categoria.
— Estamos vivendo um tempo diferente, com as redes sociais (...). Nós sabemos que os grupos de WhatsApp às vezes se sobrepõe às hierarquias das associações.
Ainda segundo Padilha, a confusão no país nesta sexta-feira foi causada por uma “minoria barulhenta”.
Greve começou no WhatsApp
Foi justamente no aplicativo de mensagens que a greve começou, segundo alguns caminhoneiros. Os grupos de conversas eram utilizados para organização e divisão dos transportes, além de troca de informações sobre a situação das estradas.

Não é palestra
O ministro do Gabinete da Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, que foi apresentado como coordenador do plano de segurança do governo para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros, perdeu a paciência com os jornalistas ao ser questionado sobre a diferença entre GLO e requisição de bens.
— Acho que vocês podem pegar a Constituição e dar uma olhadinha.
Após explicar brevemente a diferença entre os dois termos, ele complementou.
— Isso não é uma palestra, isso é uma coletiva de imprensa. A entrevista já deu algumas dicas.
Arte / R7