Um
cinturão de asteróides é como se fosse uma estrada elíptica formada por bilhões de
asteróides em volta de um corpo celeste com densidade suficiente para segurá-los nessa órbita.
Os asteróides são corpos celestes rochosos e metálicos que orbitam o
sol e podem ser encontrados em várias regiões do
sistema solar, mas a maioria se encontra entre a órbita de
Marte e de
Júpiter na região conhecida como
Cinturão de Asteróides.
Os asteróides diferem dos planetas porque são menores e, atualmente, segundo a nova definição estipulada pelo IAU (
International Astronomic Union),
só são considerados planetas os corpos celestes que, além de outras
características, têm a órbita livre, ou seja, não possuem outros corpos
celestes na mesma órbita (o que no caso de um cinturão com bilhões de
asteróides não ocorre).
O cinturão de asteróides se formou, provavelmente da colisão de
diversos corpos maiores que, ao colidir, se partiram em diversos pedaços
menores ainda na época de formação do sistema solar e continuam
colidindo entre si enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo
uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação
dos outros planetas.
Asteróide "Gaspra 951", localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter.
Alguns asteróides podem escapar do cinturão quando atraídos pela
gravidade de algum planeta, ou mesmo pela gravidade do sol, se sua
órbita sofrer algum tipo de perturbação. Neste caso, ele pode chegar a
colidir com este planeta, ou com o sol, ou então ficar em órbita deste,
como um satélite.
Esta é a origem, por exemplo, de algumas luas que orbitam Júpiter
visto que ele está mais perto do cinturão de asteróides e tem uma força
gravitacional muito grande.
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Sistema Solar